quinta-feira, 30 de julho de 2009

Informação sobre o H1N1

Quando essa gripe teve seu primeiro caso no mundo, a notícia se espalhou como "Fiquem atentos". Neste início, informantes em diversos países falavam ao vivo, outros entrevistavam médicos para transportar a informação.
Agora, que a gripe norte-americana chega oficialmente ao Brasil, a venda do álcool em gel para as mãos subiu 2000%, ótima informação paga por algum laboratório, mas não se fala mais na doença e sim em seus mortos. Pergunte à algum cidadão pela rua se ele sabe realmente os sintomas, se ele sabe como se previnir, como se portar caso esteja infectado, quando se deve procurar um posto de saúde mais próximo (lotado de desinformados), como se proteger e etc.
Essa semana o ministério da saúde fez sua parte e introduziu comerciais nos intervalos da televisão, mas a maneira de divulgação é paga, muito cara e, assim, dificulta a informação. O Jô concedeu uma entrevista ao ministro Temporão para falar abertamente sobre o H1N1. Porém, veja bem... quem assiste ao programa do Jô? O povo que pega o ônibus lotado em dia de chuva?
Sinceramente, os telejornais deveriam informar sempre sobre os sintomas e proteção para que fique na ponta da língua quando perguntarem ou sentirem que alguém pode estar infectado. A gente nunca acredita que isso pode acontecer com a gente.

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